O Alzheimer é uma doença bastante temida, devido a todas as conseqüências que esse mal pode causar aos seus portadores. Então nesse caso, é preciso tomar todos os cuidados possíveis para que possamos, de certa forma, evitar o aparecimento dessa doença. Nesse post, procurarei esclarecer um pouco mais os fatores de riscos do Alzheimer, para que dessa forma, todas as precauções possam ser tomadas.
IDADE: Inquestionavelmente a DA está relacionada à idade. Justamente pelo fato de ser uma doença idade-dependente, alguns pesquisadores sugerem que essa é uma doença seria apenas um processo acelerado do envelhecimento. É possível perceber que o Alzheimer é influenciado pela idade, por meio de estudos que nos mostram que a incidência desse mal é de aproximadamente de 20% em pessoas com 80 anos de idade, e essa porcentagem fica em 40% (!!), quando o foco do estudo são pessoas com 85 anos de idade. Uma diferença bastante acentuada para um intervalo de apenas 5 anos.
SEXO: Mulheres desenvolvem DA com maior freqüência que os homens. A proporção fica de 3 mulheres para cada 2 homens. Apesar de ser considerado um fator de risco para o desenvolvimento do Alzheimer, não podemos ser tão rigorosos quanto ao sexo, uma vez que a expectativa de vida da mulher é maior que a do homem, por esse motivo essa correlação precisa ser estudada com maior profundidade para que possa ser considerada com maior certeza.
GRAU DE INSTRUÇÃO: Exercitar a mente é um importante exercício no combate aos efeitos do Alzheimer. Estudos apontam para o fato de que pessoas com o maior tempo de estudo são menos propícias a desenvolverem o mal. Isso por que quanto mais se usa o cérebro, mais sinapses são criadas as quais fornecem uma grande reserva à medida que envelhece (com a perda neuronal do Alzheimer, essas sinapses em reserva “suprem” o déficit neuronal).
METAIS: O alumínio e o zinco têm sido associados às alterações do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer. No entando, não há evidências diretas que associem a exposição física a esses metais com a DA.
SÍNDROME DE DOWN: indivíduos com síndrome de Down, que possuem a trissomia do cromossomo 21, onde se localiza o gene para a proteína precursora do amilóide (PPA) e, portanto, possuem 50% de capacidade a mais de gerar a fonte da proteína beta-amilóide, constituinte primário das placas amilóides que se depositam no cérebro com doença de Alzheimer. (ESSE CONTEÚDO SERÁ ABORDADO MAIS PROFUNDAMENTE EM UM OUTRO POST, AGUARDEM!!!)
HEREDITARIEDADE: Este é um outro fator que está intimamente ligado ao desenvolvimento da DA, principalmente em pacientes mais jovens (doença de Alzheimer de início precoce). Dessa forma, devido a possibilidade de herança genética dos genes que são ligados a doença de Alzheimer, pessoas que possuem parentes próximos com quadros clínicos dessa demência são mais propícios a sofrerem desse mal.
Então, diante do conhecimento dos fatores de riscos, é importante que aos primeiros sintomas da doença, a pessoa procure um médico, já que quanto mais cedo se inicia o tratamento, maiores são as chances de ser retardarem os efeitos destrutivos do mal de Alzheimer.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1)
2) http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/4369
3) http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44461999000600003&script=sci_arttext
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