Vitor
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Um caso de Alzheimer
Vitor
Novidades: Achada ligação entre proteína e Alzheimer
Continuando a falar das novidades relacionadas ao Mal de Alzheimer, vai ai mais um post....
Pesquisadores americanos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão desenvolvendo um tratamento contra a DA com base e, uma proteína capaz de bloquear a progressão da doença em ratinhos de laboratório. A ativação da proteína SIRTUÍNA em tais animais foi capaz de surprimir a doença. Na ausências das proteína, os sintomas retornavam.
O resveratrol, substância que ativa a sirtuína, e que é encontrada em uvas e no vinho tinto já existem na natureza, entretanto, não conseguem atingir o cérebro. Romper essa barreira é um dos desafios da pesquisa.
O resultado do trabalho também aumenta a esperança de que outras doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson e a de Huntington, possam ser tratadas com remédios que ativem essa mesma substância.
Para Dennis Selkoe, da Escola Médica da Universidade Harvard, a descoberta de que a sirtuína estaria ligada à biologia da doença "chama a atenção", embora as implicações terapêuticas "ainda estejam no ar".
Juan Troncoso, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, diz que o estudo "abre um bom caminho para um futuro tratamento da doença". Ele ressalta, no entanto, que ainda há muitos desafios técnicos.
O resultado do trabalho também aumenta a esperança de que outras doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson e a de Huntington, possam ser tratadas com remédios que ativem essa mesma substância.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100727/not_imp586481,0.php
Novidades: Teste de fluido da coluna vertebral pode prever Alzheimer
De acordo com resultados de uma pesquisa, um teste com o líquido espinal pode ser 100% eficiente no diagnóstico de pacientes com perda significativa de memória, suscetíveis a desenvolverem o Mal de Alzheimer.
Os médicos chegaram a conclusão de que os primeiros sintomas da DA surgem uma década ou mais após a doença se instalar no sistema nervoso. Por esse motivo, quando se iniciam os tratamentos os efeitos danosos da doença, já estão bastante agravados.
Dessa forma os estudo se baseia na expectativa de se encontrar boas maneiras para identificar as pessoas que possuem a tendência de desenvolverem a doença e usá-las em um outro estudo para se ter uma noção mais exata de quanto tempo se leva para que os sintomas ocorram, para assim se poder desenvolverem medicamentos que retardem, ou até mesmo impeçam a doença.
Com esses novos resultados, surge a dúvida: "os médicos devem oferecer, ou pacientes aceitarem, tal teste comercialmente para encontrar uma doença que ainda é incurável?"
Entre os que condenam o procedimento alegam que o teste ainda não é 100% confiável: podem variar de laboratório. Além do que esses testes só foram realizados em pacientes cuidadosamente selecionados, ou seja, não se sabe se os mesmos resultados obtidos se aplicam a pacientes que sofreram acidente vascular cerebral ou depressão, que possam afetar as suas memórias.
Uma desvantagem, porém, é que o fluido espinhal é obtido com a punção lombar, e esse procedimento, com a suas possíveis complicações, bem como a reputação de dor , deixa a maioria dos médicos e pacientes nervosos. O processo envolve a colocação de uma agulha no espaço da coluna vertebral e a retirada de uma pequena quantidade de líquido.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
O estudo incluiu mais de 300 pacientes de 70 anos, 114 com memórias normais, 200 com problemas de memória e 102 com mal de Alzheimer. O fluido espinhal foi analisado para encontrar beta amilóide, um fragmento de proteína que forma placas no cérebro, e tau, uma proteína que se acumula nas células nervosas mortas do cérebro.
Quase todas as pessoas com Alzheimer apresentaram o característico nível de proteína no líquido espinhal. Quase três quartos das pessoas com transtorno cognitivo leve, um impedimento de memória que pode preceder a doença de Alzheimer, tinha proteínas como no Alzheimer, e desenvolveram a doença no prazo de cinco anos. E cerca de um terço das pessoas com memórias normais tiveram líquidos indicativos do Alzheimer. Os investigadores suspeitam que essas pessoas desenvolverão problemas de memória.
A hipótese mais aceita sobre Alzheimer diz que o acúmulo de amilóide e tau são necessários para a doença e que a interrupção das proteínas poderia parar o seu desenvolvimento. Mas ainda não é conhecido o que acontece quando estas proteínas se acumulam no cérebro de pessoas com memória normal. Elas podem ser um fator de risco como níveis elevados de colesterol, ou pode significar que a doença de Alzheimer já iniciou e se a pessoa viver tempo suficiente, irá com certeza ter sintomas como perda de memória.
Fonte:http://hypescience.com/teste-de-fluido-da-coluna-vertebral-pode-prever-alzheimer/
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Riscos do Alzheimer crescem para quem bebe e fuma
domingo, 15 de agosto de 2010
Bacon e salame podem causar Alzheimer e Parkinson!?
Nitritos e nitratos pertencem a uma classe de compostos químicos que têm sido consideradas prejudiciais aos seres humanos e animais. Mais de 90% destes compostos que foram testados foram determinados cancerígenos em vários órgãos. A exposição a esses compostos também ocorre através da fabricação e transformação de produtos de borracha e látex, bem como fertilizantes, pesticidas e cosméticos.
As nitrosaminas são formadas por uma reação química entre os nitritos ou outras proteínas. O nitrito de sódio é deliberadamente acrescentado à carne e ao peixe para evitar a produção de toxinas; é também usado para preservar cor e sabor de carnes. Além disso, carne moída, bacon e carnes curadas contêm grandes quantidades de aminas devido ao seu elevado teor de proteínas. Por causa dos níveis significativos de nitratos e nitritos adicionados, nitrosaminas são quase sempre detectáveis nesses alimentos.
As nitrosaminas se tornam altamente reativas a nível celular, o que, em seguida, altera a expressão gênica e causa danos ao DNA. Os pesquisadores propõem que as alterações celulares que ocorrem como resultado da exposição nitrosaminas são fundamentalmente semelhantes aos que ocorrem com o envelhecimento, como no mal de Alzheimer, na doença de Parkinson e no diabetes mellitus tipo 2.
Os autores afirmam que a evolução temporal das taxas de aumento da prevalência da doença de Alzheimer, Parkinson e diabetes não pode ser explicada com base apenas em mutações genéticas. Dessa forma, eles também relacionam as tendências clássicas da doença à exposição aos compostos. Devido ao fato de as nitrosaminas produzirem mudanças bioquímicas dentro das células e tecidos, é concebível que a exposição crônica a baixos níveis de nitritos e nitrosaminas através dos alimentos processados, água e fertilizantes seja responsável pela atual epidemia dessas doenças e pelo aumento das taxas de mortalidade que lhes estão associados.
Se esta hipótese estiver correta, as soluções possíveis incluem a eliminação do uso de nitritos e nitratos no processamento de alimentos, preservação e agricultura; a tomada de medidas para prevenir a formação de nitrosaminas e empregar medidas segura e eficaz para desintoxicar comida e água antes consumo humano.
http://www.j-alz.com/press/2009/20090706.html
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/bacon_e_salame_podem_causar_alzheimer_e_parkinson.html
Cogumelos?
Espécies comestíveis cultivadas no Brasil têm pouca caloria e combatem doenças comuns na velhice, como o mal de Alzheimer. Cogumelos contêm ainda vitaminas do complexo B, minerais e fibras. Sabemos pouco sobre seus sabores, conhecemos menos ainda suas propriedades funcionais, mas o valor nutricional do cogumelo foi destrinchado por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O fungo, ainda impopular, ganha ponto no quesito ação antioxidante, com substâncias que previnem o envelhecimento das células e são importantes para todas as reações metabólicas, além de ser pouco calórico. Em cada 100 gramas de shitaki ou shimeji, por exemplo, há apenas 35 calorias.
Cada tipo de cogumelo apresentou uma composição nutricional, também foi influenciada pela forma de cultivo. Em uns, há mais cálcio, em outros, mais vitaminas ou proteínas, mas todos com alto teor de ácido fólico, que mostra ações benéficas em relação a doenças como o mal de Alzheimer, doenças cardiovasculares e degenerativas.
“Comparado com as maiores fontes tradicionais, como o brócolis e o espinafre, o cogumelo chega a ter três vezes mais o teor desses nutrientes”, explica a pesquisadora Helena Godoy.
Cem gramas de cogumelo têm mais folato do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) para um dia. Mas a pesquisadora Helena Godoy faz um alerta: quando o alimento é processado ou armazenado em conserva, há perda de nutrientes. Por isso, recomenda-se a ingestão do cogumelo cru ou com processamento leve.
http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=217201014165864240
http://www.fea.unicamp.br/~site/index.php/documento/554
domingo, 8 de agosto de 2010
Curiosidade! Pau-Brasil e Alzheimer
"No caso do mal de Alzheimer, ainda estamos num estágio inicial, mas bastante promissor" – afirma a pesquisadora Mariana da Silva Araújo, do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
É que uma dessas proteínas, chamada de CeKI, já provou ser capaz de inibir a produção de enzimas, como a calicreína, envolvidas com o mal de Alzheimer. É nisso que estamos trabalhando atualmente" - conclui a pesquisadora.
As primeiras etapas das pesquisas envolveram testes com a proteína CeKI, que revelou ser capaz de inibir a ação de enzimas que participam dos processos de coagulação do sangue. "Os testes mostraram que ela causava significante prolongamento do tempo de coagulação" – conta a pesquisadora.
Boa parte desses estudos foram relatados no livro “Pau-brasil, da semente à madeira“, de Rita de Cássia Figueiredo Ribeiro e colaboradores, publicado pelo Instituto de Botânica de São Paulo em 2008.
O conhecimento cientifico em torno do pau-brasil tem muitas lacunas, que aos poucos vão sendo preenchidas, como é o caso dessas pesquisas com suas sementes – diz Yuri Tavares Rocha, do Departamento de Geografia da USP, colaborador do livro.
A boa notícia é que não é mais necessário se cortar uma árvore para a realização dos estudos, já que o gene de uma proteína do pau-brasil (CeEI) foi clonado por esse grupo de pesquisadores, evitendo o uso de sementes originais e oferecendo proteção ao pau-brasil, tão ameaçado de desaparecer da biota brasileira e tão rico em importâncias medicinais.
"Com isso, podemos realizar as pesquisas sem a necessidade de usar as sementes originais" – afirma Mariana.
Fonte: Inovação Tecnológica.
sábado, 7 de agosto de 2010
Britney Spears ajuda diagnóstico de pacientes com risco de Alzheimer
Não, A cantora pop, Britney Spears, não doou milhões de dólares para algum centro de pesquisas da DA, mas seu nome e o de muitas outras celebridades ajudou a equipe de pesquisadores da Cleveland Clinic a encontrar uma maneira de diagnosticar pacientes de risco antes dos sinais da doença aparecerem.
Acontece que quando as pessoas que estão em maior risco de Alzheimer tentam reconhecer um nome famoso, o cérebro é ativado de modos muito diferentes daqueles das pessoas que não estão em risco. E os cientistas podem ver realmente essa diferença usando ressonância magnética funcional.
Na revista Neurology, uma equipe liderada por Stephen Rao, um especialista em imagens cerebrais, descreve um estudo de 69 homens e mulheres saudáveis com idades entre 65-85 anos.Os pesquisadores dividiram o grupo em três: os que não tinham fatores de risco para a doença de Alzheimer, aqueles que tinham um histórico familiar da doença, mas nenhum indicador genético, eles próprios, e aqueles que tiveram ambos, os membros da família com a doença de Alzheimer, bem como a proteína chamada apolipoproteína E4 (ApoE4), que tem sido associada à condição. Eles fizeram um exame em uma máquina de ressonância magnética com todos os participantes, e quando os voluntários estavam lá, viram nomes de famosos e não tão famosos que passavam na frente deles.
A equipe de Rao descobriu que quando os voluntários viram nomes como Britney Spears, George Clooney, Albert Einstein e Marilyn Monroe, aqueles que estavam em maior risco de desenvolver Alzheimer - os com a genética e a história familiar - mostraram altos níveis de atividade no hipocampo, cíngulo posterior e nas regiões do córtex frontal, todas áreas envolvidas na memória. O grupo controle apresentou o padrão oposto.Seus cérebros tornaram-se mais ativos quando viram nomes pouco conhecidos.
Isso poderia significar que as pessoas em situação de risco estavam trabalhando duro para reconhecer as celebridades muito conhecidas, compensando, com outros neurônios, aqueles já danificados ou destruídos, que não estavam em funcionamento, enquanto o grupo controle teve que lutar só ao tentar registrar os nomes dos pouco conhecidos.
"Nós todos sabemos que o cérebro muda metabolicamente numa fase muito precoce da doença, bem antes que os sintomas clínicos apareçam. Esse tipo de técnica valida esse conceito." diz o Dr. Ralph Nixon, um psiquiatra da Universidade de Nova York e vice-presidente do Conselho Consultivo médico e científico da Associação de Alzheimer.
A idéia não é necessariamente para diagnosticar precocemente a doença de Alzheimer, diz Rao. Mas os estudos de imagem podem ajudar a identificar os mais vulneráveis ao declínio cognitivo, para que possam participar em ensaios clínicos de novos medicamentos destinados a adiar ou reduzir os sintomas. "Se pudermos retardar o aparecimento da doença de Alzheimer por cinco anos", diz ele, "segundo algumas estimativas, podemos reduzir a incidência da doença de Alzheimer pela metade. Se pudermos retardar a doença por 10 anos, quase que poderíamos eliminá-la, porque as pessoas iriam morrer em outras condições primeiro."
http://www.britney.com.br/?nid=32655
http://www.time.com/time/health/article/0,8599,1918352,00.html
Em busca da pilula da memória
A conveniência do uso de pílulas por indivíduos novos e saudáveis para tentar ampliar a capacidade de aprendizado e memorização é tema para debate. No entanto, tais medicamentos representam uma necessidade real e uma enorme esperança para as pessoas afligidas pela perda de memória que acompanha o envelhecimento, a doença de Alzheimer e outros tipos de doenças neurológicas e psiquiátricas. De fato, a busca da 'pílula da memória' é hoje um dos grandes desafios da pesquisa médica, concentrando os esforços de vários laboratórios em universidades, empresas de biotecnologia e indústrias farmacêuticas.
Apesar dos espetaculares avanços no entendimento das bases biológicas da memória obtidos pelos neurocientistas, especialmente nas últimas duas décadas, não se pôde ainda encontrar nenhum medicamento que a auxilie na prateleira da farmácia mais próxima. Os efeitos de compostos que hoje são comercializados como facilitadores da cognição, como os suplementos fitoterápicos gingko biloba e ginseng, são controversos e muitas vezes decepcionantes quando avaliados em estudos clínicos rigorosos. Os medicamentos utilizados para o tratamento da doença de Alzheimer, como o donepezil, que aumenta a concentração do neurotransmissor acetilcolina, não melhoram a retenção de memórias de maneira satisfatória.
O desenvolvimento desse tipo de medicamento é complicado pela complexidade da memória. Por exemplo, não se sabe como facilitar de forma seletiva a capacidade de memorizar informações desejáveis sem ao mesmo tempo estimular a retenção ou a recordação de acontecimentos irrelevantes, desagradáveis, ou mesmo traumáticos. Além disso, algumas substâncias, como o hormônio cortisol, podem em determinadas condições estimular uma fase da memória (o armazenamento de informações), mas prejudicar outra (a recordação da informação já armazenada).
Apesar dessas limitações, talvez não esteja distante o dia em que um medicamento eficaz se torne realidade na prática clínica. Avanços na compreensão dos mecanismos moleculares que permitem a formação e recordação de memórias no cérebro têm permitido a identificação de compostos químicos que podem trazer benefícios de forma eficiente e segura. Alguns medicamentos já estão em fase experimental em humanos.
Um grande número de estudos em animais demonstra que a substância adenosina monofosfato cíclico (AMPc) é um mensageiro químico fundamental para a facilitação da transmissão nervosa e a formação da memória. Compostos que aumentam os níveis cerebrais de AMPc estão sendo testados como potenciais 'pílulas inteligentes'. Alguns deles já estão em fase inicial de testes em humanos.
O aminoácido glutamato é o principal transmissor químico que ativa os neurônios e dá início à seqüência de eventos bioquímicos que permite o reforço das sinapses e a formação da memória. O glutamato age ligando-se a proteínas nas membranas dos neurônios, os receptores glutamatérgicos. Compostos chamados ampakinas, que estimulam de forma seletiva os receptores glutamatérgicos, estão em fase adiantada de testes clínicos e apresentam resultados promissores para o tratamento de disfunções de memória associadas ao Alzheimer e outras doenças neuropsiquiátricas.
Várias outras famílias de substâncias são importantes para regular a capacidade do cérebro de formar memórias e poderiam servir como base para o desenvolvimento de novos medicamentos. Estudos feitos por nosso grupo de pesquisa indicam que peptídeos (pequenas proteínas) da família da bombesina, encontrada na pele de sapos, ou substâncias sintéticas semelhantes a eles, podem melhorar a memória em animais de laboratório e prevenir a perda de memória em modelos animais de doenças neurológicas. A corrida pela 'pílula da memória' começou. As vítimas de doenças neurológicas esperam pelo dia em que alguém consiga cruzar a linha de chegada."
Artigo retirado do site:
http://www.sciam.com.br/artigos/em_busca_da_pilula_da_memoria.html
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Celulares podem proteger contra o Alzheimer
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Novo exame promete revolucionar o diagnóstico do Mal de Alzheimer
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Cuidados para a Doença de Alzheimer em sua fase leve- parte II
Cuidados para a Doença de Alzheimer em sua fase leve- parte I
Com as melhores condições de vida e os progressos da medicina, as pessoas estão vivendo mais. Se por um lado isso é bom, porque significa aproveitar a vida por mais tempo, significa também que mais pessoas estão sujeitas a doenças associadas ao envelhecimento. Alterações em todos os sistemas do organismo são esperadas com o avançar da idade: a pele fica mais fina e seca, os ossos mais frágeis, os olhos têm dificuldade em adaptar-se para curta distancia. É claro que essas alterações podem variar de pessoa para pessoa, estando quase ausentes em algumas e muito marcadas
É DEMENCIA OU DOENÇA DE ALZHEIMER?
‘’Demência’’ é um termo usado para descrever pessoas com progressiva alteração da memória, geralmente memória para fatos recentes que, alem disso, tem dificuldade em outras áreas, como a capacidade de planejamento e linguagem. Demência é então uma síndrome cujos sintomas podem ter diferentes causas. A causa mais comum de demência é a DA, mas a causa pode ser outra como conseqüência de isquemia cerebral repetida, causando pequenas lesões que vão se somando (demência vascular).
SERÁ QUE É MESMO DOENÇA DE ALZHEIMER?
Esta é uma duvida freqüente e compreensível, quando se pensa que essa doença pode evoluir. Na situação atual, o único modo de afirmar com certeza se a pessoa possui a DA é por meio de estudo do tecido cerebral, exigindo uma biopsia cerebral, que é um exame bastante complexo. Por essa razão, o diagnóstico de DA é feito por exclusão das outras demências. Portanto, quando alguém recebe o diagnóstico de doença de Alzheimer, isto significa alguém com progressiva alteração da memória e outras funções para quem foram excluídas outras possíveis causas. Para excluí-las, outros exames podem ser necessários dependendo do tempo da doença, dos resultados da avaliação do estado mental. Nessa avaliação é necessário demonstrar que a pessoa tem falha de memória e de outras funções, como a capacidade de planejamento e linguagem. Isso é feito pela aplicação de escalas que testam a memória , atenção , linguagem, capacidade de planejamento, capacidade de realizar seqüências de movimentos e outras áreas. Assim como ocorre com os exames de laboratório, diante de alguém com alterações evidentes da memória e de outras funções, a avaliação para efeito de diagnostico pode ser desnecessária. Mas para quem está em uma fase bem inicial da doença, ou para uma pessoa com alto nível de escolaridade, mesmo uma avaliação detalhada pode trazer resultado duvidoso. É por isso que, para algumas pessoas, o diagnostico não é feito de imediato, apenas após avaliações repetidas com intervalo de alguns meses, que mostram que está acontecendo um declínio.
CONTAR OU NÃO CONTAR?
Uma vez que a família é informada do diagnostico, uma das primeiras duvidas é se a pessoa deve ser informada sobre o seu diagnostico. Este dilema faz sentido apenas se o diagnostico é feito precocemente, já que, em uma fase mais avançada, a pessoa com doença de Alzheimer não consegue apreender o significado de estar com essa doença. Hoje, a tendência da família é preferir que o diagnóstico não seja revelado, com a idéia de que tal revelação poderá destruir a esperança e a motivação da pessoa e lançá-la numa limitação ainda maior. É difícil saber qual seria a atitude preferida pela própria pessoa com a doença de Alzheimer, já que, mesmo em uma fase inicial, pode haver algum prejuízo da capacidade de compreensão e de avaliação das implicações do diagnostico. Não existe uma resposta simples à pergunta “contar ou não contar?” Razoes para contar apontadas por cuidadores são: resistência a esconder algo de seu familiar, a percepção de que acabara descobrindo de qualquer modo e a necessidade de se preparar para o futuro. Alem disso, quando a decisão é não contar, devemos pensar no desgaste de envolver toda a família em uma conspiração de segredo para manter o diagnostico oculto. Há de se considerar dois pontos: se um médico receber a pergunta direta do próprio paciente sobre a doença a resposta terá de ser sincera, ou a relação médico-paciente será abalada; quando é feito o diagnostico de DA, muito provavelmente o medico tentara tratamento com medicação especifica, e nesse caso será necessário encontrar uma boa explicação para convencer alguém que supostamente não tem nada sério a tomar medicação com possibilidade de efeitos colaterais. Finalmente, contar ou não contar não é uma decisão do tipo tudo ou nada, existem maneiras de contar. Um modo possível de descrever a doença de Alzheimer é uma atrofia de partes do cérebro maior que a esperada no envelhecimento normal, em que a tendência é que as dificuldades se tornem mais intensas.
Oleaginosas e o Mal de Alzheimer
Benefícios dos exercícios físicos frente ao Alzheimer
Os cientistas analisaram as atividades físicas dos participantes da pesquisa até 21 anos antes, quando eles ainda tinham cerca de 50 anos.
Pode-se observar que aqueles que praticarem exercícios durante a sua fase adulta apresentaram menor índice de desenvolvimento da DA, em relação ao grupo que não praticava exercícios, sendo que estes desenvolveram mais frequentemente os sintomas da doença.
A quantidade de exercício que aparentemente beneficiou os que não desenvolveram o mal foi de cerca de 20 a 30 minutos pelo menos duas vezes por semana, com intensidade suficiente para deixar a pessoa sem fôlego e suando. O tipo de exercício mais recomendado é a caminhada.