De acordo com um estudo publicado na revista científica Archives of Neurology, uma dieta rica em oleaginosas, como nozez, castanhas e amêndoas, peixes e legumes reduzem significativamente os riscos de uma pessoa desenvolver o Mal de Alzheimer, de acordo com publicação na revista científica Archives of Neurolory.
Foram analizados os hábitos alimentares de 2148 idosos nos Estados Unidos, em uma pesquisa do Medical Centre da Columbia University, chefiada pelo pesquisador Yian Gu. Dos idosos analizados, apenas 253 desenvolveram o mal. Os estudos revelaram um padrão nas dietas de todos os participantes no estudo.Adultos cujas dietas incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves, frutas e verduras e menos laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga apresentaram muito menos chances de sofrer de demência.
Os pesquisadores acreditam que o segredo esteja nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece, podendo diferentes níveis nutricionais influenciar diretamente nos riscos de demência.
Dietas ricas em ácidos graxos (como Ômega 3), vitamina E e folatos (como o ácido fólico), mas pobres em gorduras saturadas, parecem ser as melhores e obtiveram melhores resultados.
Os folatos têm a capacidade de reduzir os níveis do aminoácido homocisteína (associado, anteriormente, ao Mal de Alzheimer) na circulação sanguínea e a vitamina E pode oferecer proteção devido ao seu poder antioxidante.
Por outro lado, ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de demência, já que favorecem o surgimento de coágulos no sangue.
"Entender a conexão entre dieta e os riscos de demência pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer em algumas pessoas". Rebecca Wood, diretora-executiva do Alzheimer's Research Trust.
"Adaptar nosso estilo de vida à medida em que ficamos mais velhos - fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à nossa dieta e mantendo uma vida social ativa - pode reduzir os riscos de demência".
"Mas infelizmente", acrescentou Wood, "não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo".
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