Estudos em andamento no Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)indicam a existência de propriedades antiinflamatórias e anticoagulantes nas sementes do Pau-Brasil, árvore típica brasileira ameaçada de extinção. Além disso, há grandes chances de que essas propriedades sejam usadas no tratamento da psoríase (inflamação na pele) e do Mal de Alzheimer.
"No caso do mal de Alzheimer, ainda estamos num estágio inicial, mas bastante promissor" – afirma a pesquisadora Mariana da Silva Araújo, do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
É que uma dessas proteínas, chamada de CeKI, já provou ser capaz de inibir a produção de enzimas, como a calicreína, envolvidas com o mal de Alzheimer. É nisso que estamos trabalhando atualmente" - conclui a pesquisadora.
As primeiras etapas das pesquisas envolveram testes com a proteína CeKI, que revelou ser capaz de inibir a ação de enzimas que participam dos processos de coagulação do sangue. "Os testes mostraram que ela causava significante prolongamento do tempo de coagulação" – conta a pesquisadora.
Boa parte desses estudos foram relatados no livro “Pau-brasil, da semente à madeira“, de Rita de Cássia Figueiredo Ribeiro e colaboradores, publicado pelo Instituto de Botânica de São Paulo em 2008.
O conhecimento cientifico em torno do pau-brasil tem muitas lacunas, que aos poucos vão sendo preenchidas, como é o caso dessas pesquisas com suas sementes – diz Yuri Tavares Rocha, do Departamento de Geografia da USP, colaborador do livro.
A boa notícia é que não é mais necessário se cortar uma árvore para a realização dos estudos, já que o gene de uma proteína do pau-brasil (CeEI) foi clonado por esse grupo de pesquisadores, evitendo o uso de sementes originais e oferecendo proteção ao pau-brasil, tão ameaçado de desaparecer da biota brasileira e tão rico em importâncias medicinais.
"Com isso, podemos realizar as pesquisas sem a necessidade de usar as sementes originais" – afirma Mariana.
Fonte: Inovação Tecnológica.
"No caso do mal de Alzheimer, ainda estamos num estágio inicial, mas bastante promissor" – afirma a pesquisadora Mariana da Silva Araújo, do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
É que uma dessas proteínas, chamada de CeKI, já provou ser capaz de inibir a produção de enzimas, como a calicreína, envolvidas com o mal de Alzheimer. É nisso que estamos trabalhando atualmente" - conclui a pesquisadora.
As primeiras etapas das pesquisas envolveram testes com a proteína CeKI, que revelou ser capaz de inibir a ação de enzimas que participam dos processos de coagulação do sangue. "Os testes mostraram que ela causava significante prolongamento do tempo de coagulação" – conta a pesquisadora.
Boa parte desses estudos foram relatados no livro “Pau-brasil, da semente à madeira“, de Rita de Cássia Figueiredo Ribeiro e colaboradores, publicado pelo Instituto de Botânica de São Paulo em 2008.
O conhecimento cientifico em torno do pau-brasil tem muitas lacunas, que aos poucos vão sendo preenchidas, como é o caso dessas pesquisas com suas sementes – diz Yuri Tavares Rocha, do Departamento de Geografia da USP, colaborador do livro.
A boa notícia é que não é mais necessário se cortar uma árvore para a realização dos estudos, já que o gene de uma proteína do pau-brasil (CeEI) foi clonado por esse grupo de pesquisadores, evitendo o uso de sementes originais e oferecendo proteção ao pau-brasil, tão ameaçado de desaparecer da biota brasileira e tão rico em importâncias medicinais.
"Com isso, podemos realizar as pesquisas sem a necessidade de usar as sementes originais" – afirma Mariana.
Fonte: Inovação Tecnológica.
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